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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Todos nós somos médiuns!



Contato com os desencarnados





    Você sabia que todos nós temos mediunidade em maior ou menor grau? E podemos sim sentir a sutileza da presença dos anjos, dos espíritos de luz, assim como a presença difícil de um espírito sofredor.

   A mediunidade não é um dom garantido só para quem é espírita. Mesmo aquele que é ateu, evangélico, católico, etc, pode sentir a presença dos espíritos.  Isso não quer dizer que acreditem que eles existam.

  Recebo muitos e muitos e-mails de pessoas de variadas faixas etárias, profissões e diferentes religiões. Algumas acusam sentir arrepios, pressentimentos, sensação de presença. Outras em alguma fase de sua vida vêem vultos e tem sonhos premonitórios. Muitos são jovens que ficam confusos e acham que estão ficando loucos. E profissionais mal orientados acabam receitando medicação anti psicótica para um sintoma que se chama: mediunidade. É óbvio que mentes perturbadas, doenças mentais podem atrair também obsessões espirituais graves. Aí, a pessoa precisa ser tratada pela psiquiatria e também pelo atendimento espiritual. Há de se atuar com as duas linhas. 

 A mediunidade só é possível com a presença de espíritos desencarnados. A clarividência, o dom da profecia, pode ser passada através de um espírito ou não. Ou é um dom peculiar da pessoa que tem facilidade de se desdobrar quando dorme e pode ver o tempo de outra forma.

 A maioria das pessoas sente medo da mediunidade, porque acha que pode ser coisa do demônio ou então que é algo ruim. Medo de perder o controle sobre si mesmo. Medo de ser atingido por maus espíritos. Muita coisa fruto de filmes de terror ou de preconceito ou falta de informação. Medo do desconhecido. 

 Muitas pessoas vivem muito bem até acontecer algo muito grave em suas vidas. Minha mãe perdeu meu irmão Silney com três dias de vida. Era o filho homem. Gravidez planejada, esperada. O parto foi a fórceps. Meu irmãozinho nasceu com o coração doente e inchado.

 Eu me lembro dessa fase; era muito pequena. Minha mãe ficou inconsolável. A depressão pós-parto foi muito grave. Ela mal saía do quarto e quase não se alimentava. Seu estado emocional e espiritual estava muito frágil. Ouvia ruídos estranhos, batidas na porta. Vultos passavam. Vozes gargalhavam enquanto ela se encolhia de medo.

  Minha mãe ficou desesperada. Fomos à casa de uma médium muito respeitada na cidade. Ela sempre reunia os amigos, as pessoas necessitadas para uma sessão espírita às segundas-feiras. Meu pai pensou que minha mãe ia morrer de depressão.

  A médium tinha dons de psicofonia (incorporação de espíritos), clarividência e também ouvia os espíritos. Ela viu meu irmão Silney com doze anos de idade. Usava uma bermuda cor marrom e mostrava uma faixa escrita Parabéns. O aniversário da minha mãe estava próximo. Minha mãe esboçou um sorriso. O primeiro depois que teve meu irmãozinho. Voltou mais animada para a casa. Sua mediunidade aflorou. Escrevia lindas poesias inspiradas pelos espíritos. Depois de algum tempo engravidou novamente da minha irmã Suely e depois veio o Sidney.

    Por que minha mãe teve que passar por aquela obsessão espiritual? Não sei. Geralmente, são os espíritos atrasados que mandam sinais como: ruídos, sons, arrastar de correntes, risadas, etc. Podem ser liderados  por entidades de luz, mas para que? Para despertar as pessoas que dormem no sono da ignorância. A pessoa se sente incomodada com os sons estranhos, a insônia, os ruídos e procura ajuda espiritual. Uma pessoa deprimida, pessimista pode também ser alvo de espíritos maldosos. 

  A pessoa atormentada procura uma casa espírita onde assiste palestras e toma passes. Sente-se reconfortada. Sua freqüência vibratória melhora. E sai do padrão mental dos maus espíritos. Ou então ocorre o despertar da mediunidade. E, com o desenvolvimento do seu dom, a paz chega em seu lar e a saúde volta. O dom ostensivo precisa ser desenvolvido porque geralmente foi combinado no plano espiritual antes da reencarnação. 

 Outras pessoas procuram igrejas evangélicas, católicas, messiânicas. Não importa. O que importa é a volta da paz interior. É o entendimento que existe um poder superior que tudo vê e tudo sabe. É o conhecimento de que não estamos jogados nesse mundo. Órfãos. Abandonados. 

 Algumas pessoas perdem famílias inteiras em acidente e depois de alguns dias conseguem voltar à vida normal. Aceitam resignadamente a aparente perda dos familiares. Como explicar isso? Outras após um reves financeiro tentam o suicídio ou então ficam revoltadas. Cada um tem sua maneira de reagir às provações terrenas.

  A maioria das pessoas que perde um ente querido corre aos centros espíritas em busca de notícias, de alívio ao seu coração. Meu pai era militante espírita e estudava a doutrina espírita com amor e carinho. No entanto, em 84 anos de vida só recebeu uma mensagem do meu vô Manoel. Ele se queixava, às vezes, de não lembrar de nenhum sonho. E de não ter mediunidade. Queria ver meu avô, pois tinham sido muito amigos. No entanto, por uma razão que não o sabemos não conseguiu realizar esse sonho quando encarnado. Sim, os espíritos protetores o envolviam quando fazia uma prece ou quando fazia um pedido. No entanto, seu dom era tão sutil que meu pai nem se apercebia quando era inspirado. E falava muito bem. Tinha uma linda intuição para conversar. Sim, ele era agraciado pela mediunidade mas de um jeito muito especial. Muitos escritores são médiuns e não o sabem. Muitos compositores e atores. A mediunidade é a ponte entre duas dimensões. O correio entre o céu e a Terra. 

   Uma mensagem psicografada pode ser uma benção para uma mãe enlutada. Para um marido apaixonado ou uma filha desesperada pela perda da mãe. No entanto, tudo tem sua hora certa. Algumas pessoas nem vão aos centro espíritas e, de repente, quando acordam dão de cara com seu ente querido. Ou então tem um sonho revelador. Ou mesmo um recado espontâneo. Ou sentem a presença do filho amado. Sem a presença de médiuns especiais ou mesmo de recados especiais. 

 Muitos  espíritos desencarnados dormem por dias e até meses para se recuperar de uma doença grave e limitante. Outros não aceitam a morte e passam muito tempo pelo umbral queimando sua revolta.

 A morte é uma verdade certeira na vida. Não há como fugir disso.

Ninguém está preparado para aceitar o desencarne.

No entanto, com uma vida útil e proveitosa você, aos poucos, se prepara para a nova vida. Não precisa pensar muito nisso, mas também cuidado com o apego.  

Se for médium agradeça a Deus a oportunidade de aprender mais com os espíritos.

Mediunidade é dom divino! Mediunidade é benção!
  
Sandra 


sábado, 6 de setembro de 2014

O reencontro( Conto Espírita)


   

    Margarida estava nervosa. Mesmo os passes de Jair e André não a acalmavam. Euforia e ansiedade. Um misto de nervosismo e alegria.

     - Querido amigo, ele vai sofrer muito?- perguntou ao mentor Jair.

   Jair esboçou um sorriso e afirmou:

    - Os irmãos espirituais estão fazendo o trabalho de desligamento. Fique tranqüila.

     E, num leito de hospital, José sorria para os três filhos. O soro demorava a cair. Os rapazes choravam muito. José sentia intensa fraqueza. Sabia que iria partir e não tinha medo. Sentia o quarto cheio de luzes.

 - Papai, o senhor precisa se alimentar e reagir.-murmurou o filho mais novo.- Os médicos estão animados. O senhor melhorou muito. Os outros dois rapazes sorriram. Esperança de um milagre! José sorriu, mas seu pensamento estava muito longe dali. 

 - Filhos, sinto que minha hora está chegando. Por favor, não se desesperem. Não me peçam para ficar, porque não posso mais.- sua respiração ficou ofegante. 

   De repente, se desligou do corpo e viu dois Josés. Ele se viu em pé ao lado do leito. Outro José seguia com aspecto macilento na cama. José sorriu para o seu corpo em atitude respeitosa. Sessenta e dois anos de uma vida plena e feliz. Tudo ficou mais difícil quando Margarida, sua esposa o deixou depois de um enfarto fulminante há dez anos. Tinha certeza de que iria reencontrá-la. Sabia que seus rapazes ficariam bem.

  Pensou em seu grande amor. E, de repente, seu quarto se encheu de luz. Viu Margarida e dois seres de muita luz. Ficou tonto.

   -Viemos lhe buscar!-disse Margarida; a linguagem era telepática. Os médicos espirituais cortaram os laços que ligavam José ao carro físico. Veio o último suspiro. Os filhos se abraçaram e se ouviu um choro forte de dor.

  Margarida e José se reencontraram depois de aparentes dez anos de separação. Uma separação ilusória, porque ambos se viam às vezes durante o sono de José. Eram encontros cheios de amor. Encontros permitidos pela Espiritualidade para que José seguisse sua missão sem fraquejar. O amor verdadeiro é veloz como o tempo e milagroso. Viaja com a velocidade do pensamento. Almas afins se comunicam espiritualmente.Não há distancia. O amor supera as fronteiras da morte! É o milagre da mente e do pensamento. O milagre do amor!

 Passou-se algum tempo. Um dos filhos de José tomava café na cozinha e se lembrou do seu velho pai. Casa vazia. Seguiam os três rapazes na lida sem os pais. Havia saudade, mas não desespero. De repente, a lembrança forte do seu pai veio à tona. Lembrou-se das pescarias, das risadas, do sorriso encantador do Sr. José. O rapaz não viu, mas José estava ao seu lado. Agora, estava pronto para rever o lar. Margarida estava ao seu lado. O filho mais velho de José sentiu falta da mãe. Era Margarida que se aproximara dele. Ele sentiu o perfume dela. 

   Sorveu mais um gole do café. Pensou:

    - Pai, será que é verdade mesmo? Será que os mortos podem voltar?-pensou Eduardo.  Era um bom filho, mas incrédulo. De repente, a colher que estava em cima da mesa fez um movimento como se alguém tivesse tocado nela e caiu no chão.

     Era José que facilitara o efeito físico para que Eduardo despertasse para a Espiritualidade Maior. Mais tarde, durante o sono do corpo, Eduardo reencontrou os pais. Chorou copiosamente.

     No dia seguinte, contou o sonho aos irmãos. Os dois olharam para ele com certa incredulidade. De repente, um novo barulho. Um copo caiu no chão, mas não se quebrou. Eles se entreolharam amedrontados. Algo estava muito estranho!

   Alguns dias se passaram. Estava na hora dos rapazes despertarem para a vida espiritual.  Eduardo bateu à casa espírita. Sua mente estava cheia de perguntas. Meses depois, os irmãos o seguiram.

   No imenso céu da Espiritualidade Maior Margarida e José faziam novos planos. O céu estrelado e as promessas de uma nova vida!

  O amor é a estrada que une dois corações apaixonados! O amor verdadeiro jamais acaba mesmo que os espíritos estejam separados pelo véu da morte! !

    Tenha fé na vida eterna! Onde está a treva do desespero chega o amor com a esperança de um novo porvir. Ore e aguarde! A luz chegará através da oração, da aceitação e da serenidade. Deus tem todas as respostas, mas o Pai Eterno lhe dará todas as respostas de acordo com o seu grau de compreensão. Tudo tem sua hora certa!

     Aguarde os sinais dos entes queridos que estão na Espiritualidade Maior! Pense neles e , não somente no seu sofrimento! No momento da libertação eles precisam de você! Prove que ama de verdade e tudo ficará mais fácil!


          - Um amigo espiritual( psicografia Sandra Cecília)




    

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Depressão ou Encosto?



            De repente, você começa a se sentir estranho, esquisito. A sensação diferente pode vir de uma hora para outra ou então aos poucos. E, você nem consegue definir o que está sentindo. Se é angústia, ansiedade ou tédio. Há um déficit de energia e sua produtividade cai. Pode vir a vontade de chorar sem motivo, principalmente se você for mulher. Agonia, aperto no peito e tudo seguido por um séqüito de maus pensamentos. Os pensamentos podem vir aos montes com os assuntos mais variados: medo da morte, medo de lugares fechados, medo de espaços abertos ou mesmo até medo de ter medo. Ou então, vontade de sumir ou desaparecer. Tudo parece muito terrível. Problemas sem solução. A vida parece um imenso mar gelado e você está se afogando. Não existe um bote ou mesmo uma ilha. Está sem saída.

          Essa sensação sufocante pode vir depois de você ter passado por uma doença, perda, rompimento amoroso, desemprego, dificuldades financeiras... E nesse mar gelado por que não afundar de vez? Se a saída não existe é melhor encontrar a saída na morte. E junto com o séqüito de maus pensamentos vem o desejo compulsivo de morrer. A morte é a saída. Os pensamentos horríveis vão se acabar. E você vai mergulhar na paz divina. Os problemas vão desaparecer.

          Uma linda atriz se matou com veneno, mas antes de provocar o suicídio ela escreveu uma carta. Dizia que a vida era difícil. Difícil lidar com as contas para pagar, etc.
          Robin Willians ator consagrado, talentoso se matou... Estava com depressão profunda.

      Como saber se a depressão é provocada por espíritos negativos? Ou na expressão popular: encosto.

           Atendo muitas pessoas toda semana. Grande parte delas está deprimida e nem sabe. Outras têm sintomas depressivos, isto é, se o quadro se agravar pode caminhar para uma depressão.

             A depressão é um vilão silencioso e terrível. Os sintomas podem confundir. E, nem sempre é a tristeza ou a vontade de chorar. A depressão nos homens pode provocar irritabilidade, sentimentos de desvalia...

            A depressão é uma doença que acomete o organismo como um todo e precisa ser tratada por um médico, terapeuta ou por ambos. Ela simula várias doenças e a pessoa sofre muito, mas nem sempre está doente fisicamente. Quando tive depressão eu tinha a falsa percepção que estava acometida de uma grave doença. Dores andavam pelo meu corpo. E minha mente trabalhava sem parar, mas contra mim. É um inferno solitário que, se você não contar para as pessoas amigas ninguém vai perceber.

         O deprimido pode ter uma queda na energia e na vontade. Tudo é muito difícil. Pode se isolar. Estar insone ou dormir demais. Ter inapetência alimentar ou então comer demais.

         A depressão não é tristeza. A tristeza é uma emoção natural, mas não impede que a pessoa viva sua rotina diária. Mesmo triste pode trabalhar, conversar, pensar. A depressão é paralisante e perigosa se não for tratada.

         Pode sim ser agravada pela influência dos maus espíritos. As más companhias  também podem comprometer nossa saúde mental se não formos fortes o suficiente para nos livrar de pessoas maldosas, invejosas. Geralmente, alguns jovens experimentam drogas ou álcool levados pelo líder do grupo de amizades. Ou mesmo pela mídia. Ou para se sentir importante ou valorizado pelo grupo. Não são somente os desencarnados que podem nos fazer mal. E mesmo quando tentam nos prejudicar nós somos sempre os responsáveis. Facilitamos o acesso à nossa mente por conta do pessimismo, da raiva, do ódio ou da falta de fé.Estamos sujeitos à influenciação espiritual em todos os momentos. Até os encarnados influem no pensamento de outros encarnados. A mídia influi sobre nossos pensamentos. Emitimos e recebemos energia todos os dias.  Na depressão, a vontade e o pensamento estão muito comprometidos. Difícil reagir sozinho. A atuação da família é muito importante. Quando a pessoa é levada pela família ao psiquiatra geralmente sinaliza certa gravidade no seu quadro. Pode estar tão doente que perde a noção da realidade. Geralmente, um quadro psicótico. Nesse momento, a atuação dos medicamentos tiram a pessoa do surto. E depois da crise o tratamento propriamente dito se inicia.  

         Quando a pessoa se sente aliviada logo depois de um passe pode ser que seja apenas a proximidade de um espírito trevoso ou inferior. No entanto, longos períodos de obsessão espiritual podem causar ou piorar o quadro de depressões severas. Aliar o tratamento médico ao espiritual (passes, água fluida, doutrinação do espírito inferior através de sessões espíritas) pode acelerar a cura ou amenizar os sintomas.No entanto, se a pessoa está deprimida pode ficar mais sensível e sem forças para reagir aos maus pensamentos. A ação de alguns medicamentos é muito positiva porque a depressão mexe com os neurônios. E, também, a ação persistente de um mau espírito pode comprometer a função cerebral e inibir a energia da pessoa.

      A reforma íntima pode ser uma proteção contra a proximidade de energias malsãs de maus espíritos.Uma vida saudável pode evitar muitas doenças mentais e espirituais.

       O exercício da religiosidade pode ajudar bastante na cura ou alívio dos sintomas.Quando nossa freqüência vibratória sai da faixa do pessimismo e dos maus pensamentos melhoramos nossa conexão com o astral superior. Assim, a cura de doenças é facilitada. A confiança em Deus e no seu médico também ajudam bastante. As terapias alternativas e apoio espiritual podem evitar o suicídio. 

      Procure ajuda dos amigos e da família. Não se isole com medo ou vergonha de estar doente ou deprimido. Evite o preconceito. Buscar ajuda é o primeiro passo para a saúde mental, física e emocional!

         Sintomas que podem sinalizar a influência de astral inferior:

  •        mal estar repentino sem causa física.
  •        maus pensamentos
  •        tristeza repentina.
  •        bocejos intermitentes
  •        visão de vultos 
  •        insônia ou pesadelos
  •        peso nas costas
  •       inquietação. Nenhum lugar está bom.
  •        nervosismo 
  •        irritabilidade.
          Procure se observar. A eficácia da prece é comprovada nos casos mais simples de influência espiritual negativa. Mudança nos hábitos também. Casos mais graves precisam de um auxílio espiritual mais efetivo que é encontrado numa casa espírita ou terreiro. Se a pessoa pratica outras religiões pode encontrar alívio no seu templo ou igreja. Deus está em todos os lugares. Deus está dentro de nós!
              No entanto, alguns casos de obsessão são gravíssimos e precisam de ação imediata dentro de um centro espírita. Tratamento com passes, água fluida, palestras e a doutrinação do espírito obsessor. Geralmente, quando é só obsessão a pessoa toma remédios , vai ao médico e não resolve! É um caso espiritual! 

                Seja feliz!


       

terça-feira, 11 de março de 2014

Você tem sensações estranhas?




            João tem 55 anos e é espiritualista. Há exatamente um ano começou a sentir perturbações físicas e emocionais. Gostava muito de fazer meditação e exercícios físicos. No entanto, não estava mais conseguindo praticar a meditação antes de dormir. Sentia mal estar no estômago, inquietação e falta de ar. E ficou com um hábito curioso: pegava o carro e saía de madrugada para dar uma volta. Não conseguia mais ficar parado e a sensação de pânico só passava se ele saía de casa. Procurou o médico e fez vários exames que não constataram nenhum problema físico ou doença material.
                      
                                                         

       João buscou num terreiro de umbanda o conforto para seus males. Tomou um passe com o preto velho. Voltou para casa se sentindo melhor, mas ainda desconfiado. E fez um teste consigo mesmo: tentou meditar. Para sua alegria a paz voltou a reinar na sua prática de meditação. João ficou curado e voltou a dormir normalmente. A causa do seu mal estar era a obsessão de um espírito sofredor. Esse espírito era um inimigo desencarnado de vidas passadas. Ele não o perdoava, mas como João foi sempre uma pessoa boa, equilibrada teve o merecimento de se livrar da presença desse espírito. 

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     Maria começou a ter vômitos freqüentes. Não saía mais de casa e o problema evoluiu a ponto de não sair mais do leito. O mal estar a envolvia completamente. Seu marido ficou desesperado. Procurou vários médicos, mas Maria não tinha doença física. Procurou uma casa espírita e, através de passes, a jovem senhora começou a se reequilibrar. O sistema digestivo não apresentou mais sintomas de náuseas e vômitos. A causa da sua depressão era espiritual e ela ficou curada.  A doença vinha do seu próprio espírito e também de fatores emocionais. No entanto, alguns casos de depressão precisam de medicação e também tratamento espiritual. 

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     Isabel tinha 48 anos e começou a sentir muito mal estar no final da tarde. Um aperto no peito e muita angústia. A ansiedade e a angústia começaram a fazer parte da sua vida. Como era umbandista procurou o terreiro. O preto velho a ouviu com atenção e lhe deu um passe. Isabel perguntou aflita:

   - Estou com algum encosto?- o pai velho deu uma baforada no seu cachimbo e sorriu.

   - Não, minha filha. Seu problema é da matéria e será fácil de resolver. Procure seu médico. – Isabel se despediu do pai velho. Achava que havia algum espírito  estava lhe perturbando. Mesmo assim, respeitou o conselho do pai velho. Procurou a medicina. O diagnóstico foi certeiro: início de menopausa e problemas hormonais. Isabel começou a fazer reposição de hormônios  e se livrou do mal estar. Observamos aqui a sabedoria desse guia espiritual que soube orientar a senhora de modo efetivo.

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   Dona Vera era uma senhora de setenta e cinco anos. Muito alegre e comunicativa. A saúde era considerada normal para sua idade. No entanto, começou a ouvir um zumbido em sua cabeça. Isso a atormentou durante muitos anos. Procurou vários médicos e foi medicada, mas nada adiantou. Era espírita convicta e não gostava muito de terreiros de umbanda. No entanto, uma amiga a aconselhou a procurar um bom terreiro. Dona Vera foi e levou toda sua incredulidade. Um senhor forte recebia um guia espiritual que fumava cachimbo. Ela recebeu passes e também um banho de pipoca. O zumbido na cabeça desapareceu completamente. Dona Vera não voltou mais ao terreiro, mas seu preconceito acabou. Ficou muito agradecida. Quanto voltou ao seu médico ele ficou surpreso com sua cura completa. 

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   Mariana era uma senhora muito caridosa, mas começou a ficar muito triste. Nada a animava. Um dia, a filha a convidou pra fazer parte de um grupo católico de orações em favor das pessoas doentes. Mariana acreditava muito em Deus, mas não ia à igreja. Preferia servir a Deus ajudando velhinhos e crianças pobres. Depois de freqüentar o grupo por um mês o desânimo desapareceu completamente. Mariana ficou tão animada que começou a freqüentar o grupo de oração para orar pelas pessoas doentes. Certamente, seu guia espiritual a orientou para procurar o grupo de oração. Talvez a senhora tivesse alguma tarefa a fazer com aquele grupo. 

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  Roberto era um rapaz problemático, mas sensível. Muito quieto e centrado. Um dia, ele sumiu e foi encontrado em outro bairro. Estava confuso e desorientado. A família que era espírita o levou ao centro para tomar passes. Um médium falou que Roberto tinha dons mediúnicos. Mesmo com os passes, Roberto não melhorou. Continuava confuso e às vezes passava dias fora de casa. A verdadeira causa da mudança do comportamento foi a dependência química. Roberto sofreu bastante. Alguns anos de pois  ficou limpo da dependência química através da frequência a um culto evangélico. 

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  Nossa fé deve ser raciocinada e positiva.

  O autoconhecimento, a prece e a reforma íntima poderão fazer milagres em nossa vida. Os guias espirituais através da intuição podem nos orientar em relação à nossa saúde espiritual e física.

   A cura depende de nós mesmos; dos nossos pensamentos, dos cuidados com o corpo e das nossas atitudes. Todo esse contexto gera uma atração de energias afins. No entanto, mesmo pessoas boas ou caridosas costumam ser vítimas de feitiços, obsessões espirituais. E nem sempre isso é ruim. Pode ser um sinal de mudança em sua vida para que você cuide também da sua vida espiritual. Espiritualidade é atitude voltada ao Bem e ao Amor.

   A freqüência à casa espírita, ao culto evangélico, ao terreiro de umbanda, ao candomblé ou à igreja católica não podem ser apenas um detalhe em sua vida. A religião pode ajudá-lo a se aperfeiçoar como ser humano. E, assim, ficar menos suscetível à influenciação espiritual negativa, doenças ou achaques. Ninguém está completamente imunizado da dor, do sofrimento ou mesmo de um ataque espiritual negativo.

 Cuide-se! Evite a sensibilidade exagerada, o ócio improdutivo, as queixas, a cólera, o descuido com a saúde. Saiba escolher os ambientes que freqüenta. Observe como está seu lar. O lar reflete a saúde da família. Um lar cheio de harmonia atrai energias afins de proteção. Um lar de pessoas desequilibradas atrai energias negativas, doenças, assaltos, etc.

  A doença física ou emocional começa na alma e atinge o corpo.

  Qualquer terapia alternativa séria é valida desde que você não descarte a medicina.

  O socorro espiritual aliado ao tratamento médico, psiquiátrico ou psicológico serão de grande valia na recuperação. Alguns males são espirituais, mas atingem a matéria comprometendo as funções nervosas, cerebrais e digestivas. Alguns males ditos físicos e que às vezes recebem um diagnóstico de doença podem ser apenas o desabrochar da mediunidade.

  A vida na Terra é espiritual! Nós somos seres espirituais! Tudo o que nos acontece também é espiritual! A cura pode ser mais positiva se você assumir a responsabilidade na direção dos seus pensamentos. Mesmo sob o domínio de um ataque espiritual você terá em seu caminho a benevolência dos seus guias espirituais, do seu anjo de guarda, etc. 

  Somos filhos de Deus! Nascemos para ser saudáveis e fortes! Tudo na vida muda sempre para melhor! O que aparentemente é  treva em sua vida hoje- poderá ser luz e felicidade no seu amanhã! Confie sempre na dinâmica da vida e da evolução!

  Confie em Deus e em sua religiosidade. Confie na segurança que seu credo lhe dá, mas se cuide.
 
  O conhecimento e a informação o livrarão da atuação de charlatães.

  “Orai e vigiai!”.

  “Amar o próximo como a ti mesmo!”.

  “Ajuda-te que o céu te ajudará!”.

   Busque ajuda, paz e saúde! No entanto, o esforço maior na sua melhora e na sua cura virá também de sua própria força, fé e atuação no Bem!



  Seja feliz!


“Os nomes são fictícios e alguns detalhes foram modificados para proteger a privacidade das pessoas”.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O que é Mito ou Verdade no dom mediúnico







Parei um pouco de escrever no blog por falta de tempo e inspiração. A inspiração sempre vem nos lugares menos inusitados. O problema é me isolar para escrever e obter as comunicações mediúnicas. Exige tempo, disciplina, mente serena ou pelo menos mais ou menos equilibrada para se conseguir uma boa comunicação. Médium é instrumento. Não adianta o pianista ser talentoso se o piano estiver desafinado e estragado. 

Eu costumo sentir a presença de espíritos geralmente quando estou fazendo atividades caseiras como:

Na beira da pia enquanto louça-talvez por conta da água correndo  consigo me desligar e muitas ideias vem à minha cabeça. Histórias inteiras com início, meio e fim. Só que a mediunidade precisa de disciplina, organização e método. No entanto, estamos na Terra e às vezes somos absorvidos pelos problemas terrenos. Aborrecimentos, preocupações, o dia a dia podem demover o médium das suas obrigações. E fica muito complicado para seu guia espiritual manter contato. A culpa é minha se eu não escrevo mais. Só minha. No entanto, estou lutando para combater algo que já nasceu comigo: fazer muitas coisas ao mesmo tempo. 
   
      Enquanto lavo roupa: quando estou lavando roupa na mão (na máquina não vem intuição-rs) aparecem espíritos para conversar, mas é difícil.

     Quando ouço música relaxante: vejo e sinto espíritos desencarnados, cenas e histórias também. Tenho que separar o que é da minha própria criação imaginativa e o que é fruto dos espíritos desencarnados.

      No terreiro de Umbanda: quando vou ao terreiro costumo me preparar antes. Dentro do terreiro, através dos pontos cantados, do atabaque sinto a presença dos guias espirituais. Nesse caso, é a psicofonia. Os guias incorporam e dão consultas e orientações aos seus pupilos.

     Na sessão espírita: meu desenvolvimento foi na casa espírita. E recebia espíritos através da psicografia principalmente. Agora, a psicografia vem por outros caminhos: durante a prece em minha casa, ouvindo música, etc. 

   Nas casas: é muito comum quando vou à casa de alguém e começo a sentir coisas- arrepios, bocejos, mal estar ou bem estar, paz e sensação de presença.

   Na meditação: sinto a presença de bons espíritos ,porque a mente está serena e limpa.

  No cemitério: moro próximo a um cemitério. E quando vou ao cemitério costumo sentir energias diferentes e vejo os espíritos. 

 Comento sobre isso porque é com o hábito, o estudo e a disciplina que podemos desenvolver a mediunidade. Se você está começando agora não tenha medo dos sintomas. Converse com alguém que possa lhe ouvir sem pré-julgar ou achar que está louco ou com o demônio no corpo. O ideal é ter o apoio da família quando existe um médium em desenvolvimento. A eclosão da mediunidade às vezes vem com uma série de sintomas, mas nem sempre isso é ruim. Quando a pessoa começa a desenvolver os sintomas desagradáveis desaparecem por completo.

 Se você está no início evite praticar a mediunidade em casa ou falar sobre religião em rodas de barzinhos, reuniões, etc. Falar sobre religião atrai polemica. Os maus espíritos adoram conflitos e confusão. Não tente convencer ninguém a pensar como você. Como diz o ditado: "futebol, religião e política não se discute." No entanto, se alguém quiser sua opinião sobre determinado assunto ouça com atenção. A Espiritualidade Maior vai lhe influenciar para que saiba orientar essa pessoa. Mediunidade é coisa séria. Não faça dela uma brincadeira para impressionar os amigos e a família. Não interfira na vida alheia sem ser consultado só porque é médium. Existem lugares próprios para a prática mediúnica: centro espírita, terreiro de umbanda, terreiros de candomblé. Alguns médiuns podem reencarnar com tarefas próprias em determinados segmentos religiosos.

    Vocês não imaginam como os espíritos interferem em nosso dia a dia: todo o tempo. Todas as pessoas são influenciadas por espíritos o tempo todo-seja dos vivos ou  dos desencarnados.

   Somos influenciados por uma série de energias que nos bombardeiam a mente como se fossem fagulhas de ideias, impressões e emoções. Observe como se sente quando assiste um determinado filme. A visão, o som, as cenas despertam sua mente. Seu cérebro é agitado por uma série de estímulos dependendo do tipo de filme.

  Há um mês assisti pela quarta vez ao filme Cidade dos Anjos com minha neta. Nós duas ficamos conversando sobre anjos e dando risada. De repente, senti uma leveza no quarto e uma sensação muito boa. Foi tão boa essa sensação que até agora não consegui senti-la de novo. Esse filme me despertou emoções positivas. Minha netinha gostou também e começamos a falar de assuntos leves e engraçados. Nossa freqüência vibratória atraiu energias semelhantes invadiram o quarto. Foi muito bom!

  Mesmo que você não acredite em espíritos eles estão por aí e você também tem mediunidade. Cada um tem em determinado grau. Uns nascem com uma missão mais determinada e forte para ajudar a si mesmo e aos outros. Alguns têm sensibilidade mediúnica em certa época da sua vida e depois nada mais sentem. Isso não significa necessariamente que os espíritos tenham se afastado.

 Ainda tenho muitos comentários de internautas para responder. Por favor, tenham paciência porque gosto de responder cada um. Aprendo com todos eles.

  E, baseada nesses comentários resolvi escrever esse texto com alguns temas mais enxutos.

  Mito e verdade – sobre o dom da mediunidade.

  A mediunidade é própria dos espíritas-mito.

  A mediunidade é um dom de se comunicar com pessoas que já partiram desse mundo seja através da vidência, da audição, incorporação e independe da religião. Todos nós podemos ser instrumentos dos espíritos mesmo sem perceber. No entanto, o controle do livre arbítrio é nosso. Um espírito mal pode tentar nos influenciar para a maldade, mas se nos mantermos firmes na oração, na fé e na boa conduta podemos ser influenciados, mas não derrubados.

A mediunidade pode provocar doenças mentais e físicas-mito.

A mediunidade mal usada pode provocar doenças mentais e físicas- verdade.

   Nem sempre o desabrochar da mediunidade é cheio de dor, mal estar, mas depende muito de como a pessoa vê esse dom. O que algumas pessoas pensam ser loucura ou problema mental pode ser apenas um dom que precisa ser aflorado.

  O médium sofre demais – mito.

 Ainda ouço muito essa lenga lenga que me dá nos nervos. Qual é o ser humano que não sofre nesse mundão de Deus? O sofrimento faz parte do nosso processo evolutivo assim como a alegria e a esperança. A mediunidade é uma ferramenta a mais para o médium aprimorar seu caráter e virtude. Se por caso um médium ostensivo sofre demais é por conta da sua conduta e de problemas que ele próprio atraiu nessa vida ou em vidas passadas. Esse dom é luz e caridade. Alguns ficam com medo porque comentam que Chico Xavier sofreu muito na Terra. Sim, mas além de médium ele era um homem com qualidades e defeitos. Ele foi um vitorioso, porque apesar das suas dores cumpriu  sua missão. E, mesmo na dor teve o apoio dos amigos encarnados e desencarnados. Quem leva luz aos outros- atrai cada vez mais luz para si!

 O médium é uma pessoa especial e boa-mito.

 O médium é um ser humano diferenciado sim, porque o médium ostensivo tem a sensibilidade aguçada. Pode ver e sentir – o que outras pessoas não sentem. No entanto, é um ser humano como qualquer outro. Acerta e erra. Sofre e chora como qualquer pessoa. Já conheci muitos médiuns de conduta moral não tão positiva, mas que eram ótimos instrumentos. Todos nós , médiuns ostensivos ou não, viemos para a Terra para aprendermos a ser bons. E todos nós somos especiais para Nosso Criador.

O médium que não desenvolve a mediunidade pode adoecer – verdade.

Uma ressalva.Cada caso é um caso. Às vezes, o dom desabrocha de forma maravilhosa, mas se a família não acredita e não apóia essa pessoa pode  adoecer. Não sabe o que está acontecendo com ela e pode vir a ter problemas físicos e psicológicos. Se o médium tem uma tarefa e não cumpre – poderá ser ou não cobrado por isso na Espiritualidade. Geralmente, a mediunidade – é uma tarefa para adiantamento moral do próprio médium. Se ele não a leva a sério pode sim adoecer e atrair espíritos zombeteiros, sofredores, etc. Enxada sem uso enferruja.

 O médium não pode cobrar por seu dom-verdade.

  Se a mediunidade depende dos espíritos desencarnados  e se não tiver espírito? Há muita polemica sobre esse assunto, mas em alguns países a mediunidade é vista como um trabalho. Na Rússia, por exemplo, existem muitos consultórios onde médiuns cobram por suas curas, psicofonia, etc.

  Acho que fica complicado cobrar por algo que não depende de você. No entanto, não julgo quem cobra. É um assunto que precisa ser muito estudado.

  Fazer da mediunidade uma profissão pode ser perigoso para a saúde mental, espiritual e emocional principalmente se a ambição fizer parte da vida do médium. Os espíritos bons podem se afastar e ele se transformar em joguete dos espíritos maus. Talvez nem tanto pelo dinheiro em si, mas porque o médium começa a atuar por conta de outro objetivo: o de enriquecer às custas do próprio dom.  A mediunidade é um dom espiritual- os bons espíritos costumam velar pela beneficiência pura e pela fraternidade. Fazer da mediunidade um negócio pode não ser uma boa iniciativa. Sim, o médium pode trabalhar para sua prosperidade. No entanto, fazer da mediunidade um fim em si mesmo somente para ganhar dinheiro tem outro nome: charlatanismo. Por que? Ele pode continuar médium mas ser apenas instrumento de espíritos ruins, inferiores e zombeteiros. Ou então seu guia se afasta e ele começa a fingir para conseguir seu objetivo: ganhar dinheiro, ambição, vaidade. O objetivo da mediunidade deve ser principalmente a corrigenda do médium, sua reforma íntima. Ele deve ser sempre o primeiro a aprender com as mensagens que psicografa ou com as psicofonias que apresenta. Fazer o Bem com a mediunidade é muito bom mas se ele mesmo não aprender com seu dom - parte do seu progresso espiritual ficará paralisada.


  No entanto, já conheci vários médiuns que cobravam por suas incorporações e seguem saudáveis. Como explicar isso? Não sei.

  Devemos ter cautela.
    
  Não existe mediunidade sem a presença de espíritos encarnados. Os bons espíritos querem fazer o Bem e quando há dinheiro nisso – acho que fica muito complicado. Vamos supor-Fulano cobra para psicografia de desencarnados. Aí, a pessoa vem, paga a consulta e a mensagem não vem. Como fica isso? O dinheiro é devolvido?

  O ideal é que o médium tenha um trabalho de onde possa tirar seu sustento e dedique algum tempo ao seu dom. O exercício da mediunidade é um dom muito lindo que traz saúde, alegrias e orientação espiritual. A mediunidade é luz e espiritualidade! Não é dom para lhe sobrecarregar ou tomar todas as suas horas. 

 Atualmente, alguns médiuns escritores cobram por seus livros, mesmo os psicografados. Outros costumam usar o dinheiro da venda dos seus livros para o benefício de pessoas enfermas, entidades filantrópicas, etc. 

 Alguns livros são em parte inspirados pelos espíritos mas também tem muito da própria inspiração do médium. Cabe ao escritor decidir sobre isso de maneira conscienciosa através do contato com o seu próprio mentor.

Esse tema ainda tem "muito pano para a manga!"

E vai continuar!


  
Sandra


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Mediunidade é luz e fraternidade!






            Estava aflita e preocupada. Peguei minha caderneta de endereços e lá estava o nome daquele senhor: Zacarias. Contaram-me que ele possuía dons de cura e sabia ouvir as pessoas. Morava no estado do Rio de Janeiro. Jamais o conheci. Perdi a conta dos telefonemas que fiz para ele. Nem sempre pedindo para mim, mas para os amigos, doentes e apaixonados.

          Vocês podem me perguntar:

       “Ué, você não tem o dom da mediunidade? Precisa procurar outros médiuns?”

         Pensam que a mediunidade é um dom de poucos ou algo sobrenatural. Não é; a mediunidade é algo natural. Tão natural como um botão em flor que desabrocha em rosa perfumosa. Pensam que a mediunidade traz doenças, obsessões e dor. Acham que o grande médium Chico Xavier sofreu demais por ser médium. As pessoas vão pela teoria do achismo em vez de perguntar, estudar e refletir.

      Às vezes, acham que o médium é um ser poderoso que vive entre os dois mundos e sabe todas as respostas. Está conectado com os bons espíritos o tempo todo. Precisa fazer caridade porque tem um karma para resgatar de outras vidas. Ou acham que o médium sofre demais...ou então é um santo. Nem uma coisa; nem outra. Aqui na Terra sabe de alguém que já não tenha sofrido ou perdido algum ente querido pelas portas do desencarne? Conhece alguém que viva em constante felicidade? Aprendi também a lei da atração e da mente, o pensamento positivo, etc.

  Mediunidade não é doença! Recebo muitos e-mails de pessoas que vêem espíritos, ouvem espíritos e morrem de medo! Morrem de medo do desenvolvimento, de centro espírita, enfim, um monte de baboseiras. A mediunidade não é fruto do Espiritismo, mas está em todas as religiões. O padre que celebra uma missa pode estar sendo instrumento dos Espíritos do Bem. O pastor que ora por um doente pode estar sendo beneficiado por anjos de cura. O pai de santo que joga os búzios está sendo inspirado pelo seu orixá que nada mais é do que: o senhor da luz.

  Mediunidade é o dom de se comunicar com os espíritos desencarnados. Ás vezes, não percebemos, mas somos influenciados por espíritos desencarnados o tempo todo. Algumas pessoas sentem sua presença de forma ostensiva. Outros têm uma leve sensação da presença de alguém, sentem perfume ou até ouvem a voz de um espírito desencarnado.

  Não há motivo para ter medo da mediunidade.

 Desenvolver a mediunidade é ter um elemento a mais para prosseguir e seguir na marcha da evolução. A mediunidade serve ao próximo, mas precisamente ao próprio médium. Ele, muitas vezes, precisa ouvir as mensagens psicografadas, aprender os ensinamentos para ser uma pessoa melhor. Ser médium nem sempre significa percorrer uma estrada cheia de espinhos ou dor. O médium vigilante, estudioso e fraterno tem muita assistência espiritual dos seus mentores, mas falha como qualquer outra pessoa. O sofrimento advém das suas falhas, mas não da mediunidade em si. O dom vem dos espíritos e não propriamente dele mesmo. Mediunidade é a comunicação entre os dois mundos. O médium não tem privilégios, mas tem uma oportunidade de aprender e evoluir assim como qualquer ser humano.

   Médiuns missionários são aquelas pessoas evoluídas que reencarnam na Terra para doar amor e luz e ser os correspondentes da Espiritualidade Maior na Terra. São espíritos evoluídos, mas reencarnam por Amor e não somente por dever.

 A maioria dos médiuns tem o dom ostensivo para aprender mais talvez porque precisem  amar mais... Erros do passado podem ser resgatados através da mediunidade, mas isso não significa uma existência de dor e sofrimento. Isso depende de como a pessoa usa seu dom e como vive na Terra...



 Continuando... O telefone tocou e seu Zacarias atendeu. Contei rapidamente meus problemas e a preocupação com a saúde de uma parente. Ele prometeu orar e contou que em três dias haveria a melhora. Realmente, isso se procedeu.  Várias pessoas obteram resultados através das suas preces milagrosas. E eu jamais soube quem era ele... o que fazia e que tipo de vida ele levava... Estava preocupada com minhas dores...e as dores da minha família.

  Assim conheci vários médiuns caridosos e bons. Eu me lembro agora de dona Catarina uma senhora bondosa que rezava por todos que ligavam para ela. Sua intuição apurada era tão clara  que ela adivinhava a cor da roupa que usávamos. Sim, tive o privilégio de conhecer vários médiuns. E aprendi muito com eles! Lembro-me da dona Marta - uma médium( já desencarnada) que tinha uma preta velha muito sabida e alegre. Quando cheguei ao seu terreiro era bem jovem e estava muito doente. A preta velha brincou sobre minha magreza mas disse que eu ficaria curada.  Pouco tempo depois fiquei completamente curada. Ela previu também que eu era médium e teria que desenvolver o dom. Lembro-me do senhor Luiz( já falecido) que recebeu meu pai e eu em sua casa. Não frequentava casa espírita mas fazia caridade em sua própria casa. Recebia entidades maravilhosas. 

  Lembro-me do sr P. que morava em Cachoeira e trabalhava com guias de umbanda em sua casa. Estava aflita para engravidar e tratamentos médicos não davam resultado. Ele me passou um banho repleto de ervas perfumosas que fiz com muita fé. Engravidei rapidamente.

  Fiz uma excursão com meu pai para Minas Gerais para divulgar o Movimento de Fraternidade( que foi passado pelos espíritos Sheila, Zé Grosso, Palminha, e tantos outros). Havia muita gente e conheci uma senhora de cabelos bem branquinhos. Tinha olhar vivo e se recuperava de uma enfermidade. Ela conversava com os espíritos e falou muita coisa sobre mim. Conheci também uma senhora testemunha jeová que tinha dons de cura e orou por mim quando estava deprimida. Tive o prazer de conhecer uma irmã de caridade que mesmo acamada fazia curas maravilhosas! E também conheci um padre alemão que fazia curas miraculosas. Pessoas vinham de todos os lugares para conversar com ele e obter a cura espiritual ou física. Eram pessoas normais e de diversas religiões. À medida que eu for lembrando vou contar minhas experiências com a mediunidade. Quero demonstrar que a mediunidade é tão natural como comer, beber, dormir, viver e sorrir... 


  Há alguns anos, liguei novamente para seu Zacarias para contar sobre a  morte da minha mãe que sempre ligava para ele. Ele sempre atendia os telefonemas. No entanto, naquela tarde foi a esposa que atendeu meu telefonema. Seu Zacarias tinha tido um A.V.C e estava no hospital. Fiquei triste e perplexa. Suas orações eram tão miraculosas. Agora, era a vez da gente rezar por aquele médium. Achei que seu Zacarias jamais morreria! No entanto, ele adoeceu e morreu como qualquer ser humano! Aprendi também naquela época a confiar mais nos meus guias e em mim mesma. A dependência emocional de médiuns não é positiva. Temos de aprender a orar, confiar e ter fé. Os bons espíritos estão em todos os lugares: em nossa casa, na rua, no ônibus, na igreja, no centro espírita e no terreiro. Todos nós médiuns ou não temos a proteção espiritual do anjo de guarda. Fazer do médium uma muleta para nossas neuroses e dependências pode ser muito nocivo.

 Dias depois tornei a ligar pra ele e a esposa novamente atendeu meu telefonema. Fazia uma semana que ele tinha desencarnado. Pelo bem que fez seu desencarne foi tranqüilo. Dona Catarina também faleceu depois de uma enfermidade prolongada. Saúde ou doença nada tem a ver com o dom da mediunidade, mas sim com o estágio evolutivo de cada um. 

 A luz é para todos! Todos nós podemos ter acesso a essa conexão maravilhosa da Espiritualidade Superior! Muitas vezes, os espíritos nos livram de perigos, doenças e acidentes e nem mesmo percebemos.

  A mediunidade é luz e fraternidade!

 Se você tem sintomas de mediunidade não tenha medo! Essa luz espiritual quando bem direcionada vai iluminar você e todas as pessoas que você ajudar. No entanto, se cuide bastante porque a mediunidade é um dom que precisa de exercício, disciplina e constante reforma íntima!

Seja feliz!